Há um sonho vazio
cansado de longos dias
entre plumas embebidas
de um vinho antigo
uma monotonia feliz repousa
seu olhar se confunde com o adeus da gaivota triste
enquanto as nuvens brincam
em um céu azul escuro
e dentro da escuridão
que há nesse olhar perdido
vem a resposta para a ânsia de muitos medos
e embriagado de revolta em seu destino
naufraga em um mar encoberto de segredos
seus dedos percorrem lentamente
em gotas frias
a doce e fina flor da tulipa
onde a gaivota triste agora deita
e se coloca a sonhar com os velhos dias
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